Título Original: What’s your number?
Autora: Karyn Bosnak
Páginas: 414
Editora: Novo Conceito
Origem: Cortesia da Editora
Sinopse: Delilah Darling tem quase 30 anos e já se relacionou com 19 rapazes. Sua vida sentimental não tem sido exatamente brilhante, pois todo cara que conhece parece fugir do relacionamento. Quando lê uma matéria que no jornal em que a média de homens para uma mulher de 30 anos é de 10,5, fica desesperada e assustada por estar acima dela. Além de tudo, o artigo do jornal terminava falando que, se a mulher tivesse o número acima dessa média, seria impossível a pessoa a pessoa certa. Na tentativa de não aumentar seu número e perder de vez a chance de se casar, Delilah sai à procura de seus antigos namorados e tenta reconquistá-los. Será que um deles estará disposto a esquecer o passado e começar uma linda história de amor?
Classificação:
“Meu nome é Delilah Darling. Tenho 29 anos . Sou solteira e,
bem... sou uma mulher fácil.
Pronto falei. Sou fácil. Sou mesmo. Agora você sabe.”
Pronto falei. Sou fácil. Sou mesmo. Agora você sabe.”
Delilah Darling é uma mulher solteira de quase 30 anos (mais
precisamente 29) que tem um trabalho fixo e uma vida financeiramente estável, a
única coisa que não é estável em sua vida atual são seus relacionamentos amorosos.
Delilah simplesmente não consegue ficar por mais de um mês com o mesmo namorado
e já se relacionou com 19 homens.
Após ler uma pesquisa no jornal onde dizia que a média de
homens para uma mulher é de 10,5 (sim eu lembrei de two and a half man),
Delilah se desespera por estar muito acima da média comum, e para contribuir
para seu desespero a empresa na qual ela trabalha está passando por
dificuldades e precisa demitir metade de seus funcionários atuais, incluindo
ela.
Quando seu número sobe para 20 após uma noite de farra e
muita bebida, Delilah decide que não irá mais aumentar seu número de
relacionamentos, e para que isso não ocorra ela precisa voltar com um dos seus ex
namorados e fazer com o que o namoro de certo dessa vez. Para encontrá-los ela
contrata seu vizinho Colin, um investigador irlandês muito sexy, que se
aproxima rapidamente e acaba por se tornar um dos seus melhores amigos.
“-Talvez- ele disse. – Mas quando comecei a contar a ela
sobre as canalhices que Yoshi fazia com você, acabei me empolgando e disse a
ela que dei uma surra no rapaz. Em de ficar reclamando você devia me agradecer.
-Ele era um namorado imaginário.
-Não tem importância – disse Colin – Fazendo o que fiz defendi sua honra, e isso é algo que sempre farei.”
-Ele era um namorado imaginário.
-Não tem importância – disse Colin – Fazendo o que fiz defendi sua honra, e isso é algo que sempre farei.”
Com a coragem e a maior cara de pau do mundo Delilah
atravessa o país em um carro determinada a encontrar o ex de sua vida, mas é
claro que com a sorte que ela tem as coisas não saem exatamente como o
planejado e nos rende muitas gargalhadas!
“(...) Sim as pessoas podem mudar, mas
as pessoas realmente estranhas raramente mudam.”
Hilário. Apaixonante. Arrebatador e Viciante. Esse é com
certeza um dos livros mais divertidos que já li nos últimos tempos. Com a
atmosfera sempre leve e irreverente me peguei rindo em alto e bom som em meio a
metrô, ônibus, sala de aula (ops, não que ninguém precise saber disso) e
acordando minha mãe na madrugada e acreditem são poucos os livros que me ganham
assim.
Claro que nem tudo são flores. Confesso que me irritei um
pouco no final da jornada de nossa heroína, porque as burradas que ela comete
são completamente insanas, coisa de adolescentes de 18 anos e não de uma mulher
de 29, o que acaba deixando a personagem com um jeito a lá Bella de ser. Claro
que deve ser levado em conta meu estado de espírito no momento que não estava
lá dos melhores, e isso influência muito na leitura, mas esse é um assunto para
outro post.
Outra coisa que me incomodou um pouquinho foi o final. Enquanto
todo o livro se arrasta em detalhes o final é um pouco atropelado e superficial,
dando a impressão de que a autora quisesse terminar logo a história. Senti
falta de mais momentos entre os personagens principais, já que nosso mocinho só
ganha destaque quase ao fim do livro.
“-Olhe não me entenda mal- diz ele, olhando fixamente para
mim-, mas parece que você está meio verde.
-Verde?- eu começo a rir. – Bem, como você é irlandês, eu vou aceitar isso como um elogio.”
-Verde?- eu começo a rir. – Bem, como você é irlandês, eu vou aceitar isso como um elogio.”
Apesar dessas duas pequenas considerações eu simplesmente
A-M-E-I o livro, não encontrei erros de pontos nem de digitação. A diagramação
é pequena, mas não cansa a vista e ajuda para que a leitura seja mais rápida. O
livro é narrado em primeira pessoa, o que nesse caso foi extremamente bem utilizado
já que nos faz participar de todas as burradas de nossa personagem principal e
também ajuda a entender seus sentimentos.
“-Eu sei, mas não consigo parar de pensar, que se eu tivesse
feito as coisas de maneira diferente, talvez as consequências não fossem as
mesmas.
-É claro que não seriam, mas você também não seria a mesma. Tudo que você faz na vida, seja bom ou ruim, faz de você quem você é. Não fique remoendo suas decisões, dizendo “talvez”. Você não pode mudá-las.”
-É claro que não seriam, mas você também não seria a mesma. Tudo que você faz na vida, seja bom ou ruim, faz de você quem você é. Não fique remoendo suas decisões, dizendo “talvez”. Você não pode mudá-las.”
A arte do livro é simplesmente impecável. As ilustrações do
mapa, das folhas com linha, das listas e o detalhe da secretária eletrônica são
perfeitos e só nos deixa cada vez mais envolvidos com a história. E enquanto a
capa, bom o que posso dizer além dessas duas palavras? : Chris Evans.
Um livro simplesmente incrível, sedutor, envolvente e
engraçado que por motivos óbvios não é recomendado para todas as idades, mas
que indico à qualquer um que queira uma distração leve e divertida.
E quanto a você? Qual seu número?
Extras:
“Eu começo a me sentir
tonta. Como isso pode estar acontecendo? Como é possível? De todas as pessoas
no mundo para ouvir a confissão de que eu dormi com 20 homens, tinha que ser um
dos vinte?”
“-(...) Não deixe que
outra pessoa diga o que você tem que fazer com sua vida. Assuma o controle com
suas próprias mãos (...).”
“É difícil
saber o que faz duas pessoas se sentirem como uma só. Provavelmente porque deve
ser impossível descrever com palavras. É algo que precisa ser sentido."
3 comentários:
Tenho este livro, mas nunca li.
Eu já assistir o filme, e gostei bastante.
Você disse que o mocinho ganha destaque só no fim do livro, o filmes destacou bem este personagem.
Não achei o livro muito engraçado não, mas realmente ouvi falar que o livro é hilário.
Eles esta na lista de próximas leituras, breve irei lê-lo.
Axwell Godoi
As Crônicas de Zazuleigo
http://www.ascronicasdezazuleigo.com/
Oie, eu li esse livro mês passado e vi o filme também, ambos são mto bons, mas o livro é hilário.
http://blog.vanessasueroz.com.br
Adorei a sua resenha desse livro, fiquei muito feliz ao ler elogios sobre ele, eu o comprei na saraiva a alguns dias, e ao ler a sua resenha sobre ele eu não vejo a hora de ele chagar para eu poder começar a lê-lo logo, adorei o filme e com toda certeza irei amar o livro.
Parabéns pela ótima resenha.
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