sexta-feira, abril 18, 2014

Na Minha Estante: Seis Coisas Impossíveis!

Título Original: Six Impossibible Things
Autora: Fiona Wood
Editora: Novo Conceito
Páginas: 271
Origem: Cortesia da Editora

Sinopse: Dan Cereill levou um encontrão da vida: seu pai faliu, assumiu que é gay e separou-se de sua mãe, tudo de uma vez só. Enquanto isso, sua mãe recebeu de herança uma casa tombada pelo patrimônio histórico que cheira a xixi de cachorro, mas que não pode ser reformada...
E, agora, Dan está vivendo em uma casa-relíquia que parece um chiqueiro, com uma mãe supertriste e sem conseguir falar com o pai — que ele ama muito.
Suas únicas distrações são sua vizinha perfeita, Estelle, e uma lista de coisas impossíveis de fazer, como:
1. Beijar a garota.
2. Arrumar um emprego.
3. Dar uma animada na mãe.
4. Tentar não ser um nerd completo.
5. Falar com o pai quando ele liga.
6. Descobrir como ser bom e não sair abandonando os outros por aí...


Classificação:


“Gente, por favor, um choque de virar a vida de ponta-cabeça por vez, tive vontade de dizer.”

Um livro surpreendentemente incrível! É tudo que tenho a falar. Ponto. Fim da resenha. Brincadeirinha! O caso é: Amei tanto o livro que estou sem palavras para dizer o quanto a leitura foi interessante, envolvente e o quanto me surpreendeu, pois não esperava muito do livro.


Dan Cereill é um adolescente nerd que leva uma vida comum com seus pais, até que... Seus pais se divorciam, seu pai assume que é gay, a família está falida, e ele precisa de mudar com a mãe para uma casa muito antiga herdada de uma tia que ele mal conheceu.  



“(...)Se os seus próprios pais não deixam você ser quem você é, então quem é que vai fazer isso?”

A casa fede a xixi, vêm equipada com: Um monte de móveis e coisas velhas que eles não podem vender pois, a tia deixou-as para o museu de arte. Um cachorrinho lindo e amável, que tem alma de gente, mas que está muito idoso e com problemas de saúde e um morados desconhecido que  vive no estábulo.

Apesar de tudo isso, Dan é um cara positivo e pensa que mudando de escola ele pode tirar a imagem de nerd que sempre teve. Mas nada parece dar muito certo, nem mesmo conhecer Estelle (a visinha por quem alimenta uma paixão platônica) está ajudando a arrumar toda bagunça que se tornou sua vida.

“Parece que fico pensando em Estelle na maior parte do tempo. É como se alguém tivesse mudado as minhas configurações para “Estelle” sem a minha permissão, ou se ela tivesse se tornado a imagem de proteção de tela do meu cérebro.”


O livro (apesar de ter um final previsível que eu não queria) é divertido, inteligente, surpreendente e por incrível que pareça é leve apesar dos dramas vividos pelo personagem principal serem muito complicados e pesados. 

















Os personagens são bem construídos e a história também, tornando até aquilo que eu não queria que acontecesse em algo legal e bonitinho.  Fiquei apaixonada por uns papos de nerd que surgiam no meio no caminho me fazendo gargalhar em lugares públicos.


“-Muito bem. E gosto de triscaidecafobia também. Medo do número 13.
-A minha favorita é a luposlipafobia.
-O que é isso?
-Medo de ser perseguido por lobos cinzentos ao redor das mesas da cozinha, correndo de meia num chão recém-encerado.
Ela ri.
-Até parece.”


Uma ressalva que me deixou muito irritada é que a autora só revela a idade do personagem após mais de 100 páginas, o que é quase metade do livro. Isso deixou a narração bem confusa no começo, pois pela trama é de se entender que Dan seja um adolescente que está no colegial (pois tem até barba crescendo), mas a narração do livro o faz parecer um garoto de 13 anos que se apaixona pela primeira vez. Eis que depois dessas páginas descubro que eu não estava errada, Dan tem 14 (quase 15) anos, o que o deixa no colegial, mas não tão no colegial quando imaginei.










Fora isso não encontrei nenhum outro problema no livro, pelo contrário, somente qualidades. O livro me fez pensar como tem uma diferença incrível entre viver uma situação e ver uma situação, nunca conseguimos saber a extensão dos estragos, quando aquela mesma coisa não acontece conosco.

A arte é linda e demonstra bem a essência do livr, apesar de alguns elementos de capa não estarem bem relacionados com a história. Eu simplesmente amei e recomendo a todos, sem exceção ou resalvas.



“Quero ser bom, mas a bondade é um cliente difícil de agradar. Decido me contentar em ser leal aos meus amigos. Será que isso faz de mim um banana? Bom ou ruim? Certo ou errado? Vai saber!”




6 comentários:

OI Rebecca :)

Estou muito interessado nesse livro, principalmente pela capa. Beijos!

http://euvivolendo.blogspot.com.br/

Oi Rebecca,
tudo bem?
Estou retribuindo sua visita, adorei seu blog, já estou seguindo e pode ter certeza de que sempre vou voltar.
Esse livro não é fofo? Todo mundo fala super bem dele. É a primeira resenha que você fez que eu leio e gostei muito da sua empolgação e do seu texto. Com certeza conseguiu me contagiar e espero ter uma oportunidade de ler em breve esse livro.
beijinhos.
cila-leitora voraz
http://cantinhoparaleitura.blogspot.com.br/

Oie, este livro parece legal, mas eu não sei se leria kkk, ele parece ser muito infantil e sem graça rsrs, não faz muito o meu estilo preferido kkkk, achei a capa bem interessante, diferente porém legal kkk, Abraços

Oi Becca!!

Também fiquei sem palavras na hora de resenhar de tanto que amei esse livro! rs... É incrível mesmo como ele é leve, mesmo com os assuntos pesados que aborda.

Eu gostei do final! Fiquei com vontade de abraçar o livro e não soltar nunca mais!! hahaha...

Beijo!

Ju
Entre Palcos e Livros

Olá

Depois dessa resenha fiquei interessado na leitura do livro, de vez em quando é bom ler uma coisa mais nesse estilo!

Abraços!
www.umomt.com

Olá tudo bem ?
Ao contrário da sua resenha, faz um tempo em que li outra resenha do mesmo livro detonando ele, isso não me fez perder o interesse no livro mas depois da sua resenha me animei um pouco mais. Eu achei a temática muito boa e gostaria de conferir com meus próprios olhos como é este livro.
Beijos, Carlos.

http://blogchuvadeletras.blogspot.com.br/

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