Título Original: Juliet
Autora: Anne Fortier
Páginas: 444
Editora: Arqueiro
Origem: Cortesia da Editora
Sinopse: Julie Jacobs e sua irmã gêmea, Janice, nasceram em Siena, na Itália, mas desde os 3 anos foram criadas nos Estados Unidos por sua tia-avó Rose, que as adotou depois de seus pais morrerem num acidente de carro.
Passados mais de 20 anos, a morte de Rose transforma completamente a vida de Julie. Enquanto sua irmã herda a casa da tia, para ela restam apenas uma carta e uma revelação surpreendente: Seu verdadeiro nome é Giulietta Tolomei.
A carta diz que sua mãe havia descoberto um tesouro familiar, muito antigo e misterioso. Mesmo acreditando que sua busca será infrutífera, Julie parte para Siena.
Seus temores se confirmam ao ver que tudo o que sua mãe deixou foram papéis velhos – um caderno com diversos esboços de uma única escultura, uma antiga edição de Romeu e Julieta e o velho diário de um famoso pintor italiano, Maestro Ambrogio. Mas logo ela descobre que a caça ao tesouro está apenas começando.
O diário conta uma história trágica: há mais de 600 anos, dois jovem amantes Giulietta Tolomei e Romeo Marescotti, morreram vítimas do ódio irreconciliável entre os Tolomei e os Salimbeni. Desde então, uma terrível maldição persegue essas duas famílias.
E, levando-se em conta a linhagem e o nome de batismo de Julie, ela provavelmente é a próxima vítima. Tentando quebrar a maldição, ela começa a explorar a cidade e a se relacionar com sienenses. À medida que se aproxima da verdade, sua vida corre cada vez mais perigo.
Instigante, repleto de romance, suspense e reviravoltas, Julieta – livro de estréia de Anne Fortier – nos leva a uma deliciosa viagem a duas Senas: a de 1340 e a de hoje. É a história de uma lenda de mais de 600 anos que atravessou os séculos e foi imortalizada por Shakespeare. Mas é também a história de uma mulher moderna, que descobre suas origens, sua identidade e um sentimento devastador e completamente novo para ela: o amor.
Esse com toda a certeza é um livro muito mais do que surpreendente, uma trama diferente e envolvente que nos leva a duas Sienas (a de 1340 e a atual), essa alternância de tempo geralmente causa grande confusão aos leitores, mas não em Julieta onde isso se torna uma arma atraente e muito inteligente.
Durante 600 anos uma terrível maldição perseguiu duas importantes famílias de Siena, os Tolomei e os Salimbeni, até ai tudo bem, nossa personagem principal não tem nada a ver com histórias que ocorreram há séculos atrás, certo? Errado. Após a morte de sua tia Rose, nossa personagem se vê em uma vida que ela não conhece, a vida de Giulietta Tolomei.
“Lá fora o mundo era um vinhedo e o céu ficava suspenso sobre a paisagem como uma capa azul protetora. Eu havia nascido ali, ainda assim de repente me senti uma estranha – uma intrusa – que havia entrado sorrateiramente pela porta dos fundos, para encontrar e reivindicar algo que nunca lhe pertencera”
Julie Jacobs, ou melhor, Giulietta Tolomei é uma jovem moça como qualquer outra, doce, romântica e atenciosa, só tem um pequeno problema ela nunca conseguiu visualizar seu futuro, sempre achou que morreria muito jovem, como sua mãe, mas ela acaba descobrindo que o destino tem outros planos...
Durante a viagem e a caça ao tesouro mais insana de sua vida Julie descobre não somente sobre a sua até então misteriosa infância, mas descobre também o poder do amor, dos laços de família, e claro o tesouro mais valioso de todos os tempos, não ouro e sim felicidade.
“- Giulietta, eu não a trouxe aqui para bancar o Nino. Nem Páris. Eu a trouxe aqui porque foi aqui que tudo acabou.- Estendeu a mão e tocou meu rosto com reverência, como um arqueólogo que enfim encontrasse o precioso artefato que passara a vida inteira buscando nas escavações. – E achei que seria um bom lugar para recomeçar – acrescentou. (...)”
“(...) - Ei! - exclamei, sinceramente perturbada com sua atitude. – Eu sou... uma donzela em perigo!
- E sou quem, o Zorro?”
Ok, posso parecer louca agora, mas você irá me entender depois de ler Julieta.
“Será que eu estava louca? Talvez. Porém há muitas formas diferentes de insanidade. Tia Rosa sempre presumia que o mundo inteiro vivia num estado de loucura constantemente flutuante e que a neurose não era uma doença, mas uma realidade da vida, como a acne. Uns têm mais, outros menos, porém só as pessoas verdadeiramente anormais não têm nem um pouco.”
O mais atraente e o que mais chama a atenção na história toda, acaba não sendo o romance, nem a caça ao tesouro, mas sim os próprios personagens, que nunca são o que parecem ser e sempre nos surpreende com reviravoltas incríveis, o que transforma o livro em qualquer coisa, menos em previsível.
O único ponto que não gostei muito foi o final misterioso que leva um dos personagens principais da trama, fiquei curiosa de mais, e curiosidade é meu ponto fraco.
A arte do livro é linda, amei a editora ter mantido a capa original que é clássica e mostra bem a essência do livro, os detalhes como o nome do livro estar em dourado também faz toda a diferença, enquanto a diagramação achei pequena, mas nada de outro mundo, se fosse maior o livro ficaria gigante e o tornaria difícil para locomoção, convenhamos que é péssimo carregarmos algo muito grande e pesado por ai.
A editora Arqueiro simplesmente acertou em cheio ao lançar esse romance que já entrou para minha lista de favoritos, ele é simplesmente incrível!
Recomendo e tenho certeza de que vocês não vão se arrepender, então leiam!
Antes de me despedir, só tenho uma pergunta a fazer... Quem vai me dar uma passagem pra Siena ? *--*




3 comentários:
Ei! - exclamei, sinceramente perturbada com sua atitude. – Eu sou... uma donzela em perigo!
- E sou quem, o Zorro?”
rsrsrs o livro parece otimo mesmo adorei a resenha e como vc disse a capa é linda mesmo
bjos
Oi, visitante! adorei a resenha sobre o livro, parece perfeito!
Becca que resenha mais linda.
Na boa, não tô conseguindo achar graça no livro T-T
Hey Friday, necessito de um help nessa leitura, por que simplesmente não consigo ler.
Mas ok, talvez nas próximas páginas a história melhore...
Beijo Beijo
Postar um comentário