sábado, agosto 17, 2013

Na Minha Estante: Em Chamas.


Título Original: Catching Fire
Autora: Suzane Collins
Editora: Rocco
Páginas: 413
Origem: Compra

Sinopse: Depois da improvável e inusitada vitória de Katiniss Everdeen e Peeta Mellark nos últimos Jogos Vorazes, algo parece ter mudado para sempre em Panem. Aqui e ali, distúrbios e agitações nos distritos dão sinais de que uma revolta é iminente. Katniss e Peeta, representas do paupérrimo Distrito 12, não apenas venceram os Jogos, mas ridicularizaram o governo e conseguiram fazer todos - incluindo o próprio Peeta – acreditarem que são um casal apaixonado.
A confusão na cabeça de Katniss não é menor do que a das ruas. Em meio ao turbilhão, ela pesa cada vez mais em seu melhor amigo, o jovem caçador Gale, mas é obrigada a fingir que o romance com Peeta é real. Já com a influência que os dois adolescentes vitoriosos –transformados em verdadeiros ídolos nacionais- podem ter na população. Por isso, existem planos especiais para mantê-los sob controle, mesmo que isso signifique forçá-los a lutar novamente.

Classificação:




“(...)Porque as vezes acontecem coisas com as pessoas com as quais elas não estão preparadas para lidar.”

Bom, lá vamos nós de novo pra mais uma das resenhas mais difíceis que já escrevi. A continuação de Jogos Vorazes está literalmente em chamas. Há fagulhas de esperança por todos os lados após os amantes desafortunados do Distrito 12 terem voltado com vida dos jogos, mas é claro que isso não agrada a Capital, pois fagulhas geram fogo e fogo destrói.

Desde que voltou ao seu Distrito, Katniss tem sofrido bastante, por se aproximar e pensar cada vez mais em Gale, mas na frente das câmeras precisar fingir uma tórrida paixão por Peeta para justificar seu ato insano na arena dos jogos, mas é óbvio que esse não é nem o começo dos problemas dela.

“(...)Por mais que eu o tenha magoado, ele não vai me expor na frente das câmeras. Não vai me condenar com um beijo chocho. Ele ainda está cuidando de mim. Exatamente como fazia na arena.”

Distritos tem tomado coragem, têm se rebelando contra os atos de crueldade da Capital, incentivados pelo desespero impensado de Katniss ao salvar a vida de ambos, mesmo tendo sido um algo impensado, ela terá que pagar por seus atos.

É ano de aniversário dos Jogos Vorazes, 75 anos, e para comemorar será realizado o Massacre Quaternário, um tipo de Jogos Vorazes especial, e o objetivo desse massacre por coincidência ou não é mostrar a todos que nem os vencedores podem vencer a capital, portando dois vencedores, um homem e uma mulher de cada distrito será escolhido novamente para voltar à arena. E a única certeza absoluta e irrevogável é que Katniss voltará, já que ela é a única vencedora viva do distrito 12.

Peeta é claro que se oferece como tributo para proteger sua amada, mas outra certeza que ambos tem é que dessa vez, ambos não sairão vivos juntos. Apenas um pode vencer e a disputa para ambos se protegerem é grande, porém ambos não sabem que estão participando de um plano bem maior que suas próprias vidas e que não deveriam confiar em ninguém...

“Vestida toda de preto, exceto pelos pedacinhos brancos em minhas mangas. Ou será que devo dizer asas?
Porque Cinna me transformou num tordo.”

Na nova arena, com os instintos a flor da pele um romance maior vai surgindo e a encenação para as câmeras deixa de ser importante para o casal principal, o que torna as coisas muito mais interessantes, intensas e claro, românticas. Dose perfeita de cada ingrediente com uma pitada de humor e crítica.

Nesse meio tempo novos personagens surgem como aliados, e ganham um grande destaque na trama, Finnick (lindo, sexy, amor da minha vida), Mags, Johanna, Beete e Wiress, todos com suas características especiais que torna a história cada vez mais interessante e a curiosidade para os segredos escondidos em cada detalhe ainda maior.

“Finnick e eu caímos para trás na areia, rindo até não poder mais. Todas as vezes que tentamos parar, vemos a tentativa que Peeta faz para manter uma expressão desdenhosa e a vontade de rir reaparece. Quando conseguimos nos recompor, começo a pensar que Finnick Odair seja uma pessoa legal, afinal de contas.”

Suzane Collins acertou novamente e em cheio em cada detalhe do livro, terminando a história em um momento que é impossível não ansiar por “A Esperança”, deixando os fãs desesperados para ler o desfecho da história.

Eu particularmente me apaixonei pelos personagens coadjuvantes e pela evolução na relação dos personagens principais, mas o que é me deixou um pouco desconfortável foi a maior parte de toda a ação ficar concentrada nas últimas páginas, mas entendo a estratégia para atiçar a curiosidade do leitor para o último livro da trilogia.

“-Você devia me acordar- digo, pensando em como eu interrompia o sono dele duas ou três vezes numa noite ruim. Em quanto tempo era preciso para me acalmar.
-Não é necessário. Meus pesadelos normalmente têm a ver com perder você – diz ele – Eu fico legal logo que percebo que você está aqui.”


Livro recomendado a todos aqueles que gostam de grandes aventuras e emoções, sem claro tirar o destaque do romance e de uma ótima distopia. 




1 comentários:

Aih Becca, vc sabe da minha opinião, né? Quanto mais eu fico relembrando dessa trilogia, mais da vontade de tirar estrelas dela, por isso, por enquanto, esse livro é 4 estrelas para mim, só não tiro estrelas do primeiro, serão sempre 5, pois realmente o acho perfeito, quanto a Esperança, comento quando sair a resenha.
Amei a resenha!

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