Título Original: Pride and Prejudice
Autora: Jane Austen
Editora: Martin Claret
Páginas: 469
Origem: Compra
Editora: Martin Claret
Páginas: 469
Origem: Compra
Sinopse: (...) Austen nos apresenta Elizabeth Bennet como
heroína irresistível e seu pretendente aristocrático, o Sr. Darcy. O enredo
aborda múltiplos aspectos: o orgulho encontra o preconceito e a ascendência
social; equívocos e julgamentos antecipados conduzem alguns personagens ao
sofrimento e ao escândalo. Porém muitos desses conflitos da trama conduzem os
personagens ao autoconhecimento e ao amor. O livro pode ser considerado a
obra-prima da escritora que, com sua refinada ironia, equilibrada comédia e
serenidade a uma observação meticulosa das atitudes humanas.
Classificação:
Eu poderia começar essa resenha com a frase mais famosa e
conhecida do livro, mas não farei isso por ser previsível, coisa que Jane
Austen não é e não merece que sejam com ela. Preparem-se para uma resenha nada
curta, pois este é meu livro favorito de todos os tempos.
“Vaidade e orgulho são coisas diferentes, embora sejam
palavras usadas muitas vezes como sinônimos. Uma pessoa pode ser orgulhosa sem
ser vaidosa. O orgulho está mais ligado à opinião que temos de nós mesmos; e a
vaidade, ao que os outros pensam de nós.”
Confesso que fui relutante para com a famosa história de
Jane, baseada em um dos filmes de suas obras que realmente não gostei, e
confesso que como no livro fui precipitada e preconceituosa ao supor
antecipadamente que não gostaria.
Orgulho e preconceito conta a história da família Bennet,
focada principalmente em duas irmãs, Elizabeth, nossa heroína principal e nada
convencional e a bela e doce Jane. A trama se passa no começo do século XIX e
aborta todas as coisas das quais naquela época eram importantes e
irremediáveis.
“(...) –Como a vaidade e o orgulho.
-Sim, a vaidade é, sem dúvida, uma fraqueza. Mas o orgulho... Onde houver uma autêntica superioridade mental, o orgulho sempre terá os seus direitos.”
-Sim, a vaidade é, sem dúvida, uma fraqueza. Mas o orgulho... Onde houver uma autêntica superioridade mental, o orgulho sempre terá os seus direitos.”
Elizabeth é uma moça de origem humilde que vive com os pais,
sendo a segunda dentre as mais velhas irmãs, ela não é a mais bela, pois este
posto cabe a mais velha delas, Jane, nem a mais inteligente, pois esse cabe a
Mary, não é a mais divertida, já que Kitty faz qualquer coisa por um bom baile
e muito menos a mais namoradeira, já que Lydia faz de tudo pelas atenções dos
homens. Lizzy é mediana, porém dona de um humor e uma ironia que a faz a preferida
das filhas pelo pai.
A história começa quando em um baile da cidade aparecem dois
jovens e novos cavalheiros, Sr. Bingley e Sr. Darcy, dois amigos tão diferentes
um do outro quanto duas pessoas podem ser. Bingley é gentil e simpático com
todos, já Darcy é calado e antipático, falando apenas o necessário e quando não
há outra alternativa.
“(...)-Muitíssimas
vezes a nossa vaidade é que nos ilude. As mulheres julgam que admiração
signifique mais do que realmente significa.
-E os homens fazem de tudo para que assim seja.”
-E os homens fazem de tudo para que assim seja.”
O primeiro logo se interessa por Jane e desperta o afeto de
todos ao seu redor, o segundo desperta a antipatia, incluindo da parte de nossa
Lizzy, que sempre se julgou ótima em definir caráter.
Quando o regimento chega a cidade, traz mais uma novidade
com si, Sr. Wickham atrai olhares aonde quer que vá, a simpatia e a estima das
mulheres, o que também inclui os olhares, a estima e a simpatia de Lizzy, logo
fazendo dela uma confidente, ele conta segredos sobre Sr. Darcy que a fazem
odiá-lo ainda mais, mas o que ela não desconfia é que nessa história os papeis
podem estar invertidos e as aparências podem e muito enganar. O vilão pode ser
o mocinho e o mocinho pode ser o vilão.
“(...)Se estivesse apaixonada, não poderia ter sido mais
miseravelmente cega! Mas a minha loucura foi a vaidade não o amor. Lisonjeada
com as atenções de um e ofendida com o desdém do outro, logo que os conheci
adotei o preconceito e a ignorância e despedi a razão, quando tive de optar.Até
agora, eu não me conhecia.”
Casamentos, bailes, e muitas cortesias são essenciais nessa
literatura, o que torna tudo mais romântico, misterioso e por incrível que
pareça, real.
Como o próprio título já sugere, o livro tem a trama baseada
em orgulho e preconceito, sendo Sr. Darcy comparado com o orgulho e Elizabeth
com o preconceito, nos ensinando a não julgar precipitadamente e dar segundas,
terceiras e até quartas chances ao que chamamos de amor.
“(...) –Quantas coisas terei para contar!
Elizabeth acrescentou com seus botões: E quantas terei para esconder!”
Elizabeth acrescentou com seus botões: E quantas terei para esconder!”
Com ironia, humor e amor Jane nos mostra um mundo novo de
romances clássicos e de possibilidades infinitas para agradar até o mais
exigente dos leitores.
Sei que essa não é a minha melhor resenha, mas sabe aquela
velha história de que é difícil dividirmos algo que é tão especial para nós?
Pois bem, é incrivelmente difícil encontrar palavras para definir esse livro e
o quanto me surpreendi com ele.
“(...) Começou a desejar a estima dele, quando já não
podia ter esperanças de conquistá-la.”
Essa edição especial da Martin Claret é simplesmente
perfeita. A arte do livro é impecável a tradução é fácil de ser interpretada e
lida e as páginas amarelas só tendem a contribuir para um bom desenvolvimento
da leitura.
Recomendo o livro para todas as pessoas que cansaram de
romances contemporâneos e sobrenaturais, e realmente acho que essa deveria ser
uma leitura obrigatória para todos. Jane Austen é um gênio.
“(...) Você tem que aprender um pouco da minha filosofia.
Só pense no passado quando as lembranças lhe trouxerem prazer.”
2 comentários:
wu já vi o filme muitooo bom! fiquei com vontade de ler o livro tbm , otima dica! obrigada *-*
beijos
htpp://www.pagina-extra.blogspot.com
Eu amo este livro. O meu exemplar está velhinho e eu estou tentada a comprar um novo. Este que você postou é de uma coleção com capas fofinhas :-)
Bj, Aris.
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