Editora: Casa da Palavra
Páginas: 334
Origem: Cortesia da Editora
Páginas: 334
Origem: Cortesia da Editora
Sinopse: “O que você faria se tivesse de recomeçar a sua vida aos 30 anos? Nessa idade, a cativante e engraçada Cassie de repente se encontra viúva, completamente sem grana, sem um diploma e de volta à casa de sua mãe. Além disso, a sua autoestima está completamente arruinada. Precisando desesperadamente de um emprego, ela acaba indo contra seus princípios e mente – um bocado – em seu pequeno currículo.
Pouco tempo depois, Cassie começa a trabalhar em uma renomada universidade de elite da Califórnia como assistente de dois excêntricos professores. Um deles é o sexy e carismático Conner, especialista em comportamento animal. A partir de uma crescente convivência entre os dois, Cassie passa por uma intensa transformação pessoal e profissional, trabalhando com pessoas cultas e interessantes que nunca sonhou conhecer e aprendendo muito com elas.
Quando enfim se sente feliz e confiante, percebe que o seu futuro e sua carreira estão sob ameaça por causa de sua fraude, que não poderá ficar escondida para sempre. Ela logo se envolve em uma série de dilemas e sabe que cedo ou tarde, todas as suas novas conquistas podem desmoronar.
Em meio a uma série de reviravoltas em sua vida, Cassie tem de lidar com as consequências de sua mentira, sempre esbarrando em uma mesma questão: o que, afinal, pode ser tão bom quanto a verdade?”
Pouco tempo depois, Cassie começa a trabalhar em uma renomada universidade de elite da Califórnia como assistente de dois excêntricos professores. Um deles é o sexy e carismático Conner, especialista em comportamento animal. A partir de uma crescente convivência entre os dois, Cassie passa por uma intensa transformação pessoal e profissional, trabalhando com pessoas cultas e interessantes que nunca sonhou conhecer e aprendendo muito com elas.
Quando enfim se sente feliz e confiante, percebe que o seu futuro e sua carreira estão sob ameaça por causa de sua fraude, que não poderá ficar escondida para sempre. Ela logo se envolve em uma série de dilemas e sabe que cedo ou tarde, todas as suas novas conquistas podem desmoronar.
Em meio a uma série de reviravoltas em sua vida, Cassie tem de lidar com as consequências de sua mentira, sempre esbarrando em uma mesma questão: o que, afinal, pode ser tão bom quanto a verdade?”
Classificação:
Sabe aquele livro que te prende do começo ao fim? Que mesmo não sendo de fantasia te faz viajar na história? Bom, foi isso que “Quase Verdade” me proporcionou.
“Minha mãe sempre acreditou que todos tem algo de bom e de ruim. Eu preciso me lembrar disso.”
“Quase Verdade” nos conta a história de Cassie, uma mulher de 30 anos que acaba de ficar viúva, mas ao contrário do que todos pensam, ela não está devastada como se é de costume nessas situações, tudo que ela conseguia sentir era algo entre o alívio e o nada, apesar do seu casamento não estar indo bem ela fica frustrada por não conseguir chorar ou sentir-se triste.
Agora, Cassie se vê obrigada a recomeçar a vida, volta para sua cidade natal para morar com sua mãe. Como se não bastasse ela está com dificuldades de arrumar um bom emprego, pois não possui um ensino superior, então ela decide dar um pequeno “up”em seu currículo. E aqui nossa história começa a se desenvolver.
“Eles falavam sem parar sobre ‘seguir sua paixão’. Eu só tentava seguir com o meu dia.”
Com um suposto diploma em psicologia, Cassie consegue um emprego em uma grande universidade como secretária de dois professores bem diferentes, Conner, o sexy e irreverente professor que todos amam, e a divertida e diferente professora Pearce.
“(...) um novo futuro surge do nada, e você nunca sabe por quê.”
É nesse ambiente de faculdade que Cassie parece conseguir enxergar uma esperança maior para os rumos de sua vida, mas sempre que tudo parece estar dando certo, algo de ruim acontece e leva nossa personagem novamente ao ponto de partida.
“-Você me faz sorrir.
-Você me deixa zangada.
-Precisamos fazer algo sobre isso.”
-Você me deixa zangada.
-Precisamos fazer algo sobre isso.”
Até que começa a se envolver mais com seu chefe, (sexy e inteligente) Conner, que mostra a nossa querida personagem um mundo de conhecimento, curiosidade e arte que ela já havia desistido de conhecer... Agora ela tem a oportunidade de mudar sua vida, ser o que sempre quis e fazer o que sempre amou, mas uma “Quase Verdade” é capaz de colocar em risco todas as outras verdades de sua vida.
“O problema com gente que mente é não assumir a responsabilidade por seus atos. Ou, pior, se disserem a verdade não conseguem o que querem. E isso atropela tudo, a moral, religião, lealdade, às outras pessoas, tudo. (...)”
O livro tem um leque de personagens bem variantes, que nos chamam a atenção, nos divertem e ao mesmo tempo inspiram e incentivam.
Cassie é uma personagem especial porque tudo para ela é mais difícil do que para as outras pessoas e isso se deve a sua dislexia, que fez com que abandonasse o colegial e terminasse os estudos com supletivo, eliminando de sua mente qualquer chance ou sonho de se formar em uma faculdade, mas não foi o fato da doença que me chamou a atenção na personagem, mas sim da luta dela de superar, da sua curiosidade em saber mais, em ler mais e se esforçar mais.
“Estar perdido na floresta é um experiência surpreendente e memorável, assim como valiosa... Só quando estamos perdidos ou, em outras palavras, só quando perdemos o mundo, é que começamos a encontrar a nós mesmos, e percebemos onde estamos...”
Henri David Thoreau, “The Village”, Walden.
Henri David Thoreau, “The Village”, Walden.
Conner, já faz o estilo bem-sucedido e sabe tudo, o que o torna o oposto de nossa personagem principal. Temos Tiff, a maluquinha que finge não estar nem aí para nada, mas que se preocupa com tudo, com todos e tem uns grandes problemas que faz questão de fingir que está tudo bem. E claro sempre tem uma vilã chata que faz questão de pisar na personagem princpal. Também temos Sam, o personagem-animal, Sam é o papagaio de Cassie, mas age e é retratado como uma pessoa.
A história em si é bem divertida e cheia de reflexões sobre a vida, como já é característico das escritoras, que parecem sempre querer fazer com que os leitores olhem para suas próprias vidas de maneira diferente.
“Você não deve contar aos outros os seus segredos obscuros. Eles sempre voltam pra te morder.”
A arte do livro é linda, capa incrível e apesar das páginas brancas a leitura foi rápida e não me incomodou a vista. Mas claro que tenho pontos negativos. Em alguns trechos temos um pequeno problema de digitação, ou talvez revisão. Travessões aparecem em pensamentos e somem em algumas falas, o que confunde um pouco o leitor e nos faz precisar reler a página para entender o que realmente aconteceu.
Dica: Para gostar do livro você precisa estar no “clima” para lê-lo. Indico a quem esteja em uma fase realista.




1 comentários:
Nossa, definitivamente amei!
Mas queria saber um pouco mais sobre sua indicação para quem esteja em uma fase realista!
Beijos
Chrys
Blog Todas as coisas do meu mundo
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