terça-feira, julho 05, 2011

Na minha estante: Eu Sou o Número Quatro.




Título original: I Am The Nunber Four
Autor: Pittacus Lore
Páginas: 350
Editora: Intrínseca

Sinopse: Nove de nós viemos para cá. Somos parecidos com vocês. Falamos como vocês. Vivemos entre vocês. Mas não somos vocês. Conseguimos fazer coisas que vocês apenas sonham fazer. Temos poderes que vocês apenas sonham ter. Somos mais fortes e mais rápidos do que qualquer coisa que já viram. Somos os super-heróis que vocês idolatram nos filmes e nos quadrinhos – porém, somos reais. Nosso plano era crescer, treinar, ser mais poderosos e nos tornar apenas um, e então combatê-los. Mas eles nos encontraram antes. E começaram a nos caçar. Agora todos nós estamos fugindo. Vivemos nas sombras, em lugares onde nunca seremos procurados, tentando não ser notados. Vivemos entre vocês, sem que vocês saibam. Mas eles sabem.
  

Classificação:





Realmente com esse livro foi comprovada minha tese de ser o oposto das pessoas uahsuahs, ao contrário do que todo mundo falou eu gostei sim do livro, claro que tem pontos ruins, nada é perfeito, mas me surpreendi, pois esperava muito menos da história de Pittacus Lore.

Eu sou o número quatro é o primeiro livro de uma série sobre aliens, um tema bem nerd e que ainda não foi tão explorado pelos escritores, uma história diferente e interessante, talvez um pouco monótona de mais em sua maior parte, mas a ação chega. Tarde, mas chega, como reza o ditado “Antes tarde do que nunca”, certo?

John Smith é o novo nome do número quatro em mais uma nova vida, uma nova cidade, tudo de novo, algo que não é bem novidade, o quatro já teve muitos nomes, afinal, foram dez longos anos fugindo e se escondendo com Henri, que para Paradise se tornou Henri Smith, pai de John Smith, o mais novo morador da pequena cidade de Ohio.


“(...)Você é o Número Quatro, é o próximo da fila. Há uma raça inteira de assassinos cruéis à sua caça. Vamos nos mudar no primeiro sinal de problemas, e isso não está aberto a discussão.”

Nada mudou, apenas uma nova identidade por cinco ou seis meses e no primeiro sinal de ameaça... Uma nova vida, um novo nome, uma nova cidade, mas por quanto tempo mais um Lorieno consegue se esconder por trás de uma fantasia humana? Ainda mais com seus Legados se desenvolvendo tão rapidamente?

Mas Paradise é diferente, não pelo nome ou pelo tamanho, mas sim pelas pessoas que habitam aquele lugar, pessoas que conquistarão o coração do nosso herói fugitivo, algo é claro que não estava nos planos. Laços que nunca foram uma opção. Paixão e Amizade que no decorrer da história se mostram um peso e ao mesmo tempo a única esperança.


“(...) Não. Não perca a esperança, ainda. Ela é a última coisa que se vai. Quando você a perde, já perdeu tudo. E quando você pensa que tudo está perdido, quando tudo é sinistro e sombrio, sempre há esperança.”

A história do livro é incrível, mas poderia ser melhor. Há muitos clichês no meio de uma trama tão original. Aquela típica paixão avassaladora que não te deixa respirar. O romance entre John e Sarah irrita por ser tão comum, sim, por incrível que pareça é comum e grudento de mais, aquele famoso romance “Eu não vivo sem você”, que é bem conhecido no mundo literário e que poderia ser mais elaborado e muito mais criativo, esse infelizmente é o primeiro ponto ruim no livro.

Outro ponto que não gostei muito foi o choque da ação, que acontece somente no final do livro, acaba sendo muita informação junta que confunde um pouco a cabeça do leitor e torna as ultimas páginas um pouco afobadas, tudo acontecendo muito rápido se contrastando com o restante do livro que é lento e leve.

Mas há partes interessantes nessa monotonia toda, partes e pontos que nos deixam curiosos o suficiente pra continuar a leitura, mas novamente há pontas soltas, mas que claro relevamos por ser uma série, os fatos podem ser esclarecidos nos próximos volumes, ou não, mas até que saia o segundo livro ficamos somente na imaginação.


“Henri sempre disse: o preço de uma lembrança é a lembrança da dor que ela traz.”

A leitura é leve e não tão rápida, o ritmo da história é lento, mas é bom, e relaxante, a arte do livro é linda, amei a capa e os detalhes que há por dentro do livro, a diagramação é pequena, mas não cansa a vista, fazendo com que possamos continuar a leitura por horas a fio.

Nunca pensei que diria isso, mas achei o filme melhor que o livro, dessa vez acertaram em cheio na escolha do elenco e na formação do roteiro, só achei que o ator que interpreta o numero quatro não tem nem de longe cara de quinze anos, mas ele até que combina com o papel.




Resumindo o livro é muito bom sim, mas não é nada de outro mundo ashuashu sim ironia, mas não é bem a revolução que eu achei que fosse, é original sim, mas comum, coisa que qualquer um poderia ter imaginado, então se você já não curte muito ler, assista o filme, talvez valha mais a pena.

Extras:


“(...) Não precisamos ser definidos pelas ações que fizemos ou deixamos de fazer no passado. Algumas pessoas se deixam controlar pelo arrependimento. Talvez seja um arrependimento justo, talvez não. É só alguma coisa que aconteceu. Supere”

 

“Outro ditado de Henri: Aquelas coisas que são mais evidentes são as que menos enxergamos”



É isso gente, espero que tenham gostado e não deixem de comentar.



3 comentários:

Oiiii...
Estou louca para ler este livro, adoro este tipo de leitura.
Mil bjoks.

http://baby-buch.blogspot.com/

Acho que Eu Sou o Número Quatro foi a primeira vez que vi o filme antes de ler o livro, e vou te dizer que gostei TANTO do filme que tenho medo de ler o livro e descobrir que na verdade o filme é um lixo, que nem tantas outras adaptações!
Mas um dia eu tomo coragem e leio ele :D
Excelente resenha
Beijos!
http://letraslivros.blogspot.com

Ahh... =\
Eu aqui achando que fosse super "UAAU" e aí tu diz que não é. ahuhauhsu
Pena, mas gostaria de lê-lo mesmo assim.
Claro, primeiro assistir ao filme, porque sempre detesto os filmes quando primeiro leio as obras que os deram origem.
õ/

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